Do pé de elefante fez-se um garoto.
A fazenda nasceu de um grão de milho.
Mais pedante era o túnel,
Que envenenava.
A vaca era só bico.
E o céu nasceu depois, quando já havia coisa sob ele.
A lama do porco só foi capaz de existir pela graça do lápis marrom.
O branco fazia a fazenda brilhar.
O absurdo aconteceu, a galinha engoliu o mundo.
E todos que ali estavam seriam vítimas de reciclagem.
Luiz Eduardo Cunha e Pedro Cunha